quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Eu quero correr, correr, correr direto para o passado e parar direto naquele tempo em que a minha melhor amiga era também metade namorada, quando eu dormia por noites inteiras sem insônia sem borboletas no estomago, não havia nenhum pensamento que me atormentasse ao ponto de me tirar o sorriso... AAH e que saudades eu tenho daquele meu sorriso ele era tão feliz comigo, não existia coisa alguma que pudesse ser melhor do que sentir ele se abrindo no meu rosto. Eu quero correr, correr bem rápido e parar lá, lá naquele meu lugar preferido onde eu costumava ir sozinha me balançar e imaginar como seria bom se as pessoas pudessem voar como os pássaros que viviam naquele lugar. As folhas secas no chão mostravam as mudanças de estação eu adorava aquela que estava pra chegar. Eu quero correr de volta pra quele abraço que nos tornou melhores amigas. O lago que havia depois das grandes e velhas árvores era o lugar ideal pra se jogar fugindo um suicídio, sem se preocupar com o frio que fazia a noite, eu mergulhava de olhos abertos tentando  encontrar qualquer coisa legal que vivesse dentro do lago. Quero correr e a minha vontade fala que devo correr direto pra lá mas não vejo nada apontando as direções para o passado...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

razão

É injusto o que você consegue fazer com os seus olhares, tenta convencer que já passo e talvez agora seja a hora de tentar de novo.  Consegue transformar um sorriso em uma vontade, aquela velha vontade de ser o motivo dele de novo. ‘’ sabe talvez dessa vez as coisas sejam diferentes entre nós’’ Já cansei dessas tuas palavras, elas não fazem mais diferença para mim, já decorei todas as tuas frases de falsas esperanças de que um dia isso vá dar certo, algo que não vai acontecer. Não mais.  Aquelas palavras marcadas em folhas qualquer, já não fazem o mesmo efeito em mim se é isso que espera, então porque não desiste de querer me mostrar o que dizem as ultimas folhas? As ultimas não lidas, as quais mais importavam pra mim e aquelas que optando pela razão eu não li. E do coração? Eu fingi não existirem. Devia ser as palavras que ele esperou pra ouvir a muito tempo, sabia, mas precisava ouvir de novo pra não desistir de acreditar. Eu esperei pra ler quando meu coração tivesse inteiro de novo e forte o bastante pra não se machucar com elas, as malditas ultimas palavras suas. Chega uma hora que não da mais pra fingir que elas simplesmente não existem, e a razão que dizia pra esconder do coração o que no momento era o que ele mais queria ouvir, diz agora que já esta na hora de saber o que dizem, o que dizem as suas ultimas palavras...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011